E a cada passo que dou um degrau afastame de ti...

Cada vez mais percebo a forma predilecta de expressão da Mananena,não é que concorde com tal maneira de encarar a existência individual que cada um de nós sustenta,mas é inequivoco que a busca do individual é necessaria a nossa integraçao na sociadade.
As nossas vivências são multi-sentimentais,trágicas,neutras e alegres mas se a alegria euforica é de todos a tristeza melancolica é só nossa,correcçao,minha.
Quando estamos alegres não é facil identificar um eu,mas salta a vista de todos um eles ou na prespectiva de quem sente um nós,a alegria une,ela soma a todos os seus membros uma aura de exuberância que se dilui no seio do grupo quer tenham feito um ano de namoro,o nosso sobrinho tenha nascido,a irma querida se va casar,o nosso clube tenha sido campeão ou com a vitoria da nossa selecçao,fazemos parte de um todo em que o eu jamais é mencionado.
A solidão isola e a tristeza enaltece,por mais que se partilhe,conte ou a transformemos sobra sempre a sufeciente para voltar a colocar o tão querido eu deprimido,é a exaltaçao de toda uma existência através da negaçao da propria,é inequivocamente mais facil encontrar um eu sozinho dentro de mim do que um "eu"forico no meio da multidão.
A experiência nem sempre reconhece o erro,mas a cada erro que cometo adequiro uma experiência diferente.
E a experiência diz-me que por mais proximos ou distantes que estejam todos os que relmente me tocaram continuam a viver dentro de mim...e é comigo que eu quero estar.